Tendo em vista aproveitar os talentos da comunidade unileira e seu maior envolvimento com os livros editados pela Editora da UNILA, esta chamada interna convida os e as estudantes da graduação ou da pós-graduação a enviarem uma ilustração, utilizando quaisquer técnicas artísticas, visando o seu uso para a elaboração da capa de dois livros a serem publicados em breve pela EDUNILA.

A chefa da Editora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – EDUNILA, nomeada pela Portaria UNILA nº 253 de 19 de junho de 2023, no uso de suas atribuições legais, delegadas pelo Regimento Interno da Editora Universitária, aprovado pela Resolução nº 5/2021/CONSUN de 26 de janeiro de 2021, torna público, por meio deste Edital, a Chamada Interna Concurso Edunila de Ilustração - 2a edição.

 

1. DO OBJETO

1.1 A presente Chamada Interna tem como objetivo selecionar três ilustrações para compor, cada uma, a capa dos seguintes livros:

I. Filosofia em Nossa America – Vol. I, doravante Livro

II. Relações Internacionais: trajetórias, resistência e possibilidades de um mundo Outro, doravante Livro

III. Culturas alimentares na América do Sul, doravante Livro 3.

1.2 A ilustração deve ser inédita, de responsabilidade do/a artista (ou proponente) vencedor/a, que responde civil ou criminalmente por plágio ou apropriação indébita de ideias, projetos, desenhos etc, extraídos de fontes quaisquer, sem autorização, devendo o/a artista obedecer à legislação brasileira sobre direito autoral ou outra aplicável à matéria e às convenções internacionais de que o Brasil seja signatário.

 

2. DO JÚRI E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

2.1 O Júri do Concurso é composto por um/a membro/a da Coordenação Executiva da Editora, pela Programadora Visual e por um/a membro/a do Conselho Editorial cuja experiência esteja relacionada às artes visuais e/ou temas correlatos.

2.2 Os/as autores/as ou Organizadores/as do Livro 1, Livro 2 e Livro 3 podem integrar a reunião do Júri do Concurso, com direito à voz e sem direito a voto.

2.3 A escolha da ilustração cabe ao Júri do Concurso, pautando-se pelos seguintes critérios:

I. Adequação estético-temática com o conteúdo de cada livro: até 30 pontos.

II. A facilidade da ilustração tornar-se capa de livro: até 30 pontos.

III. Linguagem e expressão, composição, formas, cores e dimensões; linguagem plástico visual; expressão, coerência e sentido: até 20 pontos.

IV. Inovação e criatividade: até 20 pontos.

2.4 A equipe da Edunila enviará ao Júri do Concurso o material sem identificação antes da reunião deliberativa.

I. O Júri do Concurso deve se reunir apenas uma vez para deliberar, em sessão fechada.

II. O Júri deve preencher uma ficha de avaliação, com os pontos conforme os critérios elencados no item 2.3, para cada proposta concorrente.

III. Em caso de empate, o/a membro/a da Coordenação Executiva da Editora tem o voto de qualidade.

2.5 A decisão do Júri do Concurso é soberana, não cabendo recurso à decisão. São objeto de desclassificação e desconsideração, as propostas que incidirem nas seguintes situações:

I. Propostas omissas, vagas ou que apresentarem irregularidades ou defeitos capazes de dificultar sua análise e julgamento.

II. Propostas em desacordo com o tema do concurso.

III. Propostas que não sejam inéditas.

IV. Propostas que não sejam de autoria própria ou que usam, sem autorização, trabalhos de terceiros.

V. Propostas de conteúdo ofensivo ou discriminatório.

 

3. DA PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO

3.1 Pode concorrer no Concurso EDUNILA de Ilustração qualquer discente, da graduação ou da pós-graduação, com vínculo ativo na UNILA.

I. Cada pessoa pode concorrer com apenas uma proposta para cada livro.

II. Não é permitida a participação dos/as membros/as do Júri do Concurso, tampouco na qualidade de orientação de trabalho.

3.2 O material deve ser entregue em três arquivos digitais distintos e de idêntico teor, sendo um arquivo identificado salvo em formato não editável, um arquivo identificado salvo em formato editável e um arquivo sem identificação salvo em formato não editável.

I. O nome dos arquivos com identificação do livro devem seguir o padrão Livro1/2/3_nome da ilustracao_sobrenome autor/a.

II. O nome do arquivo sem identificação deve seguir o padrão Livro1/2/3_nome da ilustracao.

3.3 As propostas devem atender o seguinte padrão técnico:

I. Resolução 300 DPI.

II. Tamanho da imagem A4.

III. Padrão de Cores RGB.

IV. Formato final JPG ou PNG.

Parágrafo Único. A ilustração pode ser feita à mão, desde que seja digitalizada para entrega conforme previsto no item 3.3.

3.4 Ao inscrever-se no Concurso EDUNILA de Ilustração o/a autor/a concorda com a cessão dos direitos autorais da ilustração para a editora.

3.5 A inscrição e entrega do material deve ser feita pelo sistema Inscreva.

 

4. DA PREMIAÇÃO

4.1 Os três trabalhos melhores colocados, para cada livro, no concurso EDUNILA de Ilustração receberão:

I. 1º Lugar: bolsa-prêmio no valor de R$700,00, equivalente a um mês de bolsa, menção honrosa, identificação de autoria no expediente e na ficha catalográfica do respectivo livro, e um livro da EDUNILA de livre escolha.

II. 2º Lugar: Menção Honrosa e três livros da EDUNILA de livre escolha.

III. 3º Lugar: Menção Honrosa e dois livros da EDUNILA de livre escolha.

Parágrafo Único. A bolsa-prêmio será concedida apenas para o/a autor/a principal.

4.2 As menções honrosas ocorrem nos canais de comunicação institucionais, incluindo o site da UNILA.

 

5. DO CRONOGRAMA

ETAPAS	Prazo
Publicação do Edital de Concurso	28 de agosto de 2024
Prazo das inscrições e envio de trabalhos	23h59 de 30 de setembro de 2024
Divulgação das inscrições	03 de outubro de 2024
Prazo para recurso às inscrições	23h59 de 05 de outubro de 2024
Homologação das Inscrições	09 de outubro de 2024
Prazo para reunião do Júri	até 28 de outubro de 2024
Divulgação do resultado final do concurso	SIEPE de 28 de outubro a 01 de novembro de 2024

5.1 A critério do Órgão Executivo da Editora, os prazos acima podem ser alterados em virtude de conveniência e interesse público.

 

6. DOS CASOS OMISSOS

6.1 Os casos omissos devem ser analisados e decididos pelo Órgão Executor da Editora.

 

ANEXO I - TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE REPRODUÇÃO DE OBRA FOTOGRÁFICA OU ARTÍSTICA

 

Pelo presente instrumento, eu, ______________________________________________, determinado como CEDENTE, portador/a do RG/RNE/Passaporte nº ___________________________ e do CPF nº ___________________________, domiciliado/a na cidade/estado ____________________________, autorizo a reprodução de minha(s) obra(s) artística(s) para ser(em) utilizada(s) na publicação _______________________________________________________________________, a ser editada pela Editora Universitária (EDUNILA), doravante denominada CESSIONÁRIA. O/A CEDENTE também autoriza a alteração de sua obra, se necessária; a inclusão em produção audiovisual; sua distribuição; armazenamento em banco de dados; veiculação eletrônica ou em qualquer outra forma direta ou indireta, pelo prazo de 5 (cinco) anos, neste ou em qualquer outro país, sem ônus para a CESSIONÁRIA, podendo este prazo ser prorrogado, por igual período, mediante assinatura de termo aditivo, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias anterior ao término de sua vigência.

O/A CEDENTE declara ser o/a autor/a e titular dos direitos autorais do objeto desta cessão e que não há quaisquer ônus ou comprometimento com terceiros/as sobre os direitos autorais dos objetos aqui cedidos.

O/A CEDENTE declara, neste ato, que a presente transmissão dos direitos é gratuita, não nada tendo a reclamar a qualquer título.

 

Foz do Iguaçu, _____ de _______ de 20__.

 

CEDENTE

 

 

ANEXO II – LIVRO 1: Filosofia em Nossa America - VOL I

Por Pablo Guadarrama

RESUMO

 

No primeiro de dois volumes da obra “Filosofia em Nossa América”, de Pablo Guadarrama González, é analisado o confronto entre humanismo e alienação na história da filosofia universal, por meio da história do pensamento crítico na América Latina. O humanismo aqui seria algo prático, real, uma reflexão sobre as ações humanas voltadas para que se possa erradicar todas as formas de alienação. O alienado ou a alienada é o ser humano construído no capitalismo, cujas razões de existência são voltadas para a busca do lucro. Deste lado do Atlântico, Guadarrama destaca que o humanismo europeu adquiriu nuances próprias, destacando as recepções das ideias filosóficas do velho continente por estas terras. Guadarrama, em particular, aponta para as especificidades e os pressupostos metodológicos gerais para o estudo da filosofia na América Latina, analisando aspectos do pensamento ameríndio, a reflexão antropológica na escolástica latino-americana, o iluminismo latino-americano, a filosofia de Simón Bolívar, o significado do positivismo na América Latina e o humanismo prático em José Martí. Tais reflexões compõem as bases éticas para um humanismo latino-americano, constituindo-se na primeira história da filosofia latino-americana desta natureza publicada no Brasil. O autor, Pablo Guadarrama González, é doutor em Filosofia pela Universidade de Leipzig, na Alemanha; doutor em Ciências e professor emérito pela Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas, em Cuba, e também Académico Titular da Academia de Ciências do mesmo país; ainda, é pesquisador emérito do Ministério das Ciências, Tecnologia e Inovação, na Colômbia.

 

SUMÁRIO

Proêmio

Cap.1. Problemas teóricos e metodológicos para o estudo das ideias filosóficas na América Latina

Cap. 2. O pensamento filosófico em nossa América até o final do século XIX

 

 

ANEXO III – LIVRO 2: Relações Internacionais: trajetórias, resistência e possibilidades de um mundo Outro

Por Ana Carolina Teixeira Delgado

RESUMO

Pensar a política indígena é um tema urgente para as Relações Internacionais. Por um lado, os povos indígenas mostram-se cada vez mais presentes na cena internacional, estando entre os principais defensores do meio ambiente diante das mudanças climáticas. Por outro lado, sua atuação não se traduz em reconhecimento no dia-a-dia da política internacional, cujos fundamentos remontam a um processo de contínua marginalização, hierarquização e produção de um Outro constituinte da modernidade, da colonialidade e do capitalismo. Mesmo no campo teórico, o reconhecimento da atuação destes povos têm sido apenas recentemente incorporado à disciplina, cuja própria noção de política e de seu exercício no plano espacial esteve centrada tradicionalmente na atuação do Estado-nação e, associado a isto, de organizações internacionais. Este livro busca justamente interpelar estes entendimentos conservadores a partir da análise de casos específicos e propostas elaboradas pelos povos indígenas. Os seis capítulos que constituem este trabalho possuem como fio condutor a premissa de que os povos indígenas são atores políticos por excelência cuja atuação sofisticada imprime possibilidades da construção de um mundo Outro. Desse modo, as reflexões e conclusões delineadas neste livro apontam tanto para um questionamento sobre o sujeito político quanto para as fraturas constitutivas do internacional, expondo os limites e as possibilidades de transtorno das Relações Internacionais.

 

SUMÁRIO

Política indígena, terra/território e relações internacionais

Cap. 1. O protagonismo dos povos indígenas nas epistemologias das relações internacionais

Cap. 2. O povo Mapuche na luta contra o neoextrativismo

Cap. 3. A (in)segurança indígena no México

Cap. 4. Interculturalidade, saúde global e saúde planetária sem os povos indígenas?

Cap. 5. Ser indígena LGBTQIA+ nas fronteiras ao sul das américas

Cap. 6. Cuerpo-território das mulheres maias migrantes

 

 

ANEXO IV – LIVRO 3: Culturas alimentares na América do Sul

Por Andrea Ciacchi e Erika Ciacchi

RESUMO

Este livro resulta de uma pesquisa em várias dimensões – sociais, culturais, alimentares e afetivas – do patrimônio, dos hábitos, das práticas e dos saberes culinários na América Latina. As entrevistas e conversas foram feitas com e por discentes da UNILA, um universo com diversas nacionalidades, isto é, um corpo estudantil que traz consigo, as experiências das suas famílias e comunidades e, assim, as representações, valorações, contextos, não só do comer, mas também do plantar, do pescar, do cozinhar, do compartilhar. Neste diálogo, procuramos apreender as múltiplas facetas da esfera da alimentação, nas diversas situações geográficas, ambientais, étnicas e sociais da região. Com foco na América do Sul, a obra é estruturada para visualizar a variedade das experiências sociais que registramos: uma seção inicial com a apresentação e a descrição das peculiaridades da formação e do corpo discente dessa universidade singular e outra central com a discussão dos resultados alcançados pela pesquisa envolvendo a elaboração de um “glossário”, no qual cada prática alimentar registrada é descrita, ao mesmo tempo em que enfatiza a equivalência epistemológica das “fontes”: os relatos e a memória das e dos estudantes e as análises e sínteses historiográficas, antropológicas, alimentares da literatura acadêmica, perfazendo, assim, um diálogo efetivo de saberes.

SUMÁRIO

Apresentação

Parte 1. Glossário de memória, diversidade e soberania na cultura alimentar sul-americana

Parte 2. Comer na América do Sul